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domingo, 22 de maio de 2022

Herberto Helder - A Colher na Boca

A Colher na Boca / Herberto Helder



Português
Herberto Helder
Ática Ano: 1961
Nº Edição: 1ª
Descrição Física: 130 [5] p. ; 20 cm 

Exemplar bem conservado Raríssima edição primitiva do segundo livro de Herberto Helder. 




A obra A Colher na Boca, publicada em 1961, aborda dois temas essenciais e transversais a toda a obra herbertiana: a relação entre o poeta e a sua criação artística e a representação da figura feminina enquanto elo de ligação a todos os elementos do mundo. No texto Poema, o sujeito poético caracteriza a obra poética como uma unidade carnal, um ser autónomo, atribuindo uma extrema importância à palavra, descrevendo-a como o elemento necessário para a unidade. No final deste texto, brota uma relação íntima entre o poeta, o poema, a natureza e a casa: “Estou deitado no meu poema. Estou universalmente só, deitado de costas, com o nariz que aspira, a boca que emudece, o sexo negro no seu quieto pensamento. batem, sobem, abrem, fecham, gritam à volta da minha carne que é a complicada carne do poema.” Como já foi referido, a mulher é o núcleo da poesia herbertiana e apresenta-se como a criadora, a geradora e impulsionadora de vida. Assim, a mulher é o princípio e o fim de todas as coisas. A importância atribuída ao universo feminino estará provavelmente relacionada com a morte prematura da mãe do poeta. A figura maternal apresenta-se, assim, como a maior inspiração para o sujeito poético, sendo que o poema Fonte é o expoente de toda a veneração à figura maternal. Assim, torna-se premente assinalar a importância extrema da metáfora “fonte” na poesia de Herberto Helder: a água é o recurso que concede vida a todo o mundo, além disso, como referiu Juliet Perkins, na sua obra The Feminine in the Poetry of Herberto Helder, “water protects the unborn child . Portanto, assim como a água concede vida a todos os seres, a mãe também gesta e nutre o seu filho e, além disso, assume-se como fonte de inspiração, alimentando a vida poética. 


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domingo, 27 de março de 2022

CARTA A GONELHA / LUIZ PACHECO

 

AUTOR(ES): 

Pacheco, Luís, 1925-2008

PUBLICACAO: 

[S.l.] : Contraponto, imp. 1977

DESCR. FISICA: 

[6] p. ; 24 cm

NOTAS: 

Biblioteca Jorge de Sena : PTBN: J.S. 11787

CDU: 

821.134.3-6"19/20"








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quarta-feira, 31 de março de 2021

 

DIÁRIO REMENDADO, 1971-1975 / LUIZ PACHECO ; FIXAÇÃO DE TEXTO, POSF. JOÃO PEDRO GEORGE ; REV. CLARA BOLÉO

 
AUTOR(ES): 
Pacheco, Luís, 1925-2008George, João Pedro, 1972-, posfac.Boléo, Clara, revisor
TÍTULO DESEN: 
Diário remendado, mil novecentos e setenta e um-mil novecentos e setenta e cinco
EDIÇÃO: 
1a ed
PUBLICAÇÃO: 
Lisboa : D. Quixote, 2005
DESCR.FÍSICA: 
286 p. ; 24 cm
ISBN: 
972-20-2861-8
DEP. LEGAL: 
PT -- 230255/05
ASSUNTOS: 
Pacheco, Luis, 1925- -- [Memórias]
CDU: 
821.134.3Pacheco, Luís.09
929Pacheco, Luis
821.134.3-94"19/20"




Retirado de http://dn.sapo.pt/2005/09/30/artes/a_literatura_e_para_comer.html

A literatura é para comer


'Diário Remendado
' tem episódios pícaros, inventiva estilística,
interlúdios oníricos, desabafos políticos, anotações literárias e
momentos anedóticos - Pedro Mexia

A escrita de Luiz Pacheco sempre conteve elementos diarísticos. Não somente porque o escritor utiliza elementos pessoais nos textos mas também porque existe uma imagem de Luiz Pacheco que precede (e às vezes substitui) a leitura dos seus textos. Diário Remendado 1971-1975 é apenas uma concretização mais imediata dessa ideia.

Depois de várias tentativas abortadas ou abandonadas, este diário vem finalmente a lume, com fixação de texto e posfácio de João Pedro George, biógrafo pachecal e seu discípulo em virulência crítica.

Um diário de Luiz Pacheco é como qualquer outro livro de Luiz Pacheco há prosa de primeira água, há vernáculo desabrido, há detalhes desnecessários, há um narcisismo cruento (cito) que sublinha a imagem desgraçada do escriba sujo, endividado e mesfomeado, aqui escrevinhando na sua cama em Massamá nos anos setenta. Luiz Pacheco não é apenas esta imagem, mas vive muito dessa imagem "bêbado, maluco, panasca, teso". Aqui aparece esse sem disfarces esse Pacheco eternamente teso (nos dois sentidos) e obrigado a ganhar o cacau em biscates como traduções ou artigalhadas. Mas também fazendo reedições aldrabadas ou de luxo porque sabe que tem um público que paga tudo e papa tudo. E recorrendo a uma pedinchice constante entre mecenas, amigos, assinantes. Algumas passagens deste texto parecem apenas uma contabilidade de ganhos e gastos, natural em quem conta tostões.

Grande parte das anotações deste Diário Remendado dizem respeito à intimidade de Pacheco. À sua saúde periclitante, com doenças, achaques, ataques, medicações e consultas. Ao alcoolismo e à loucura que o assustam. Às tentativas (sem sucesso) de consumos comedidos. A isso se soma a miséria sexual engates com meninos e meninas, decadência física, masturbações. O mais curioso, nesse aspecto pessoal, é a extrema seriedade com Pacheco analisa as pessoas que o rodeiam, agora já não numa comunidade como outrora mas numa boémia desfeita e azeda, com cenas e tricas cansativas minuciosamente descritas mas redimidas pelo desvelo desajeitado pelo filho então a
seu cargo.

Pacheco não esconde que é muito zeloso da sua reputação e da sua posteridade literária. É isso que explica que se zangue tanto com a sua produção escassa, ou pelo menos com a ausência de uma obra de fôlego, independente dos textinhos alimentares. Pacheco admite no entanto que não tem imaginação, e que está condenado aos textos críticos (cheios de farpas ao meio literário) e aos textos pessoais (hábeis montagens de cartas, textos confessionais e memorialísticos). O que mais o amofina é ficar assim confinado a um estatuto de menoridade, ainda por cima sujeito aos anticorpos que resultam da sua franqueza inconveniente. Diário Remendado acompanha as indecisões e agruras em torno das colectâneas Exercícios de Estilo (1971), Literatura Comestível (1972) e Pacheco versus Cesariny (1974), com contactos com editoras e tipografias e provas emendadas. Mas também se entregue a uma listagem pessimista de projectos futuros.

Pacheco deseja acima de tudo sossego para escrever, para elaborar calmamente uma Obra. Essa Obra, especula, pode ter a sua génese no próprio diário, pacientemente mantido em cadernos pretos "Aqui (parece-me) sou eu. Como na Comunidade, n'O Teodolito ou n'O Libertino ainda era eu, sob a capa de uma fórmula para o público  (...). O salteado nos dias e meses deste pseudo-diário, o desconexo, o incompleto casual, são condições de mim. Um escriba de circunstância. Um tipo que queria ser escritor mas antes queria ser um homem livre" (pág. 151). Ao mesmo tempo, Pacheco reconhece que os seus amigos que conhecem a existência do diário receiam ser alvos e cobaias. O que gera novos conflitos.

Meio projecto ambicionado e meio projecto falhado, este Diário Remendado é assim uma acumulação sem disciplina de episódios pícaros, inventividade estilística, interlúdios oníricos, desabafos políticos, anotações literárias (Ba- taille, Beckett, Lawrence, Lowry, Sade, Sartre, entre outros) ou momentos anedóticos (exemplo os textos de Marx que curam a asma ao asmático Pacheco).

Estes fragmentos desamparados revelam o Pacheco que ama a literatura e detesta a literatice (comentário às cartas de Pessoa a Gaspar Simões "é só literatura"). Pacheco define o género diário do mesmo modo que define a literatura: como algo sincero e radical "Quando rebati a idiotice do escritor maldito estava a atacar frontalmente (...) um modus vivendi em que a maioria se deleitava viver a melhor vidinha possível, considerando a Literatura não um acto de conhecimento e afirmação (...) mas uma mercadoria mais na sociedade de consumo. Uma mercadoria elevada, de alta condição, nobre, assim mais ou menos o que, na Era dos Descobrimentos, seriam as especiarias do Oriente longínquo um condimento refinado. Não um jogo de vida ou de morte (connosco, com o Outro, com as palavras e as formas) - e era por aí que eu ia" (pág. 182). Há momentos em que
este texto é excessivamente "ressacas, juras de não voltar a beber, conflitos com o Paulocas [o filho] banalíssimos ou quase, sentimentalismos serôdios e punhetas sem gosto, panascarias " (pág. 242). Mas noutros é sobretudo isto: "ora jornal do libertino, ora antídoto contra a desmemória, ora processo de conhecimento próprio, ora diário do escriba. Com suas presunções preocupações" (pág. 104).

Diário Remendado é talvez o melhor diário íntimo português, embora não o melhor diário português.

Lisboa 30.09.05

Texto de Pedro Mexia

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Retirado de http://dn.sapo.pt/2005/09/30/artes/a_literatura_e_para_comer.html

quinta-feira, 18 de março de 2021

 Coleção Teatro de Bolso ( Contraponto de Luiz Pacheco)

Lisboa, s.d. [circa 1956 a 1962]

Contraponto [de Luiz Pacheco]

1.ª edição (todos)

18 volumes (colecção completa) + 2 volumes (variantes)

180 mm x 128 mm







Autores e títulos:

1 – HENRIK IBSEN, João Gabriel Borkman

2 – MOLIÈRE, As Velhacarias de Scapin

3 – ANTÓNIO FERREIRA, Castro

4 – ALFONSO CASTELAO, Os Velhos Não Devem Namorar

5 – CARLO GOLDONI, O Mentiroso

6 – GEORG BÜCHNER, Wozzeck

7 – LUIGI PIRANDELLO, Seis Personagens à Procura de Autor

8 – EUGÈNE IONESCO, A Cantora Careca

9 – RAÚL BRANDÃO, O Gebo e a Sombra

10 – DONATIEN-ALDONSE-FRANÇOIS DE SADE, Diálogo Entre um Padre e um Moribundo

11 – ARIANO SUASSUNA, Auto da Compadecida

12 – FRIEDRICH DÜRRENMATT, A Visita da Velha Senhora

13 – ALMEIDA GARRETT, Falar Verdade a Mentir

14 – CAMILO CASTELO BRANCO, O Morgado de Fafe em Lisboa

15 – LUÍS FRANCISCO REBELO, D. João da Câmara e os Caminhos do Teatro Português

16 – HEINRICH VON KLEIST, O Príncipe de Homburgo

17 – GUILLAUME APOLLINAIRE, Tirésias

18 – JULES SUPERVIELLE, A Primeira Família

exemplares muito estimados; miolo limpo

Colecção Teatro no Bolso

Em 1956 divulga os primeiros números da Colecção Teatro no Bolso, em pequeno formato, que acompanhavam o mundo teatral em Lisboa.

Cada volume era vendido a 10 escudos nas livrarias e 5 escudos à porta dos teatros. Em promoção especial, séries de três números pela módica quantia de 15 escudos.

Os volumes avulsos custavam 6 escudos. Juntamente com Cacilda Becker, em 1959, percorre o país vendendo estas pequenas publicações com autores consagrados, como por exemplo: Henrik Ibsen; Molière; Alfonso Castelao; Luigi Pirandello; Marquês de Sade; Almeida Garrett; Camilo Castelo Branco; Guillaume Appolinaire; entre outros. Em paralelo, a Companhia do "Teatro de Sempre" também publicava peças de ilustres autores, que facultaram algumas traduções a Luiz Pacheco (funcionário da Inspecção dos espectáculos). Esta Companhia pertencia ao Teatro Avenida de Lisboa, sob a direcção artística de Gino Saviotti e colaboração de Laura Alves e Giuseppe Bastos.

Conjunto de breves peças teatrais levadas à cena na época, para a difusão das quais muito contribuiu Luiz Pacheco com este suporte em papel. Para isso, contou com traduções de especialistas como sejam Luís Francisco Rebelo, Rodrigues Lapa, Manuel de Lima ou Gino Saviotti, e com ilustrações ocasionais de João Rodrigues.


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domingo, 3 de junho de 2018

Herberto Helder. Letra Aberta Lisboa: Assirio & Alvim.Edição única Maio 2016.

Letra Aberta

Herberto Helder
1ª edição
Lisboa
Porto Editora

70 p.
2016


Poemas inéditos escolhidos por Olga Lima




"A Porto Editora vai lançar um livro de poemas inéditos de Herberto Helder, recolhidos dos seus cadernos, onde constava já o título, Letra aberta", lê-se no comunicado divulgado nesta sexta-feira ( 23 Março 2016). O livro é publicado em março, quando passa um ano sobre a morte do poeta, aos 84 anos.
"Esta não é a edição crítica que a obra inédita de Herberto Helder merece e que certamente será publicada no futuro, agora que o seu espólio está a ser integralmente digitalizado", afirma a mesma fonte, acrescentando que "se trata de uma escolha realizada pela viúva do poeta, que nos permite uma primeira abordagem à riquíssima 'oficina' a partir da qual Herberto foi construindo o seu 'poema contínuo'".
A Porto Editora informa ainda que chegou a acordo com a editora Tinta da China, para a publicação de toda a obra de Herberto Helder no Brasil.
Citado do DN 12/2/2016


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em minúsculas - Herberto Helder ,1ª edição. Lisboa: Porto Editora, 2018

em minúsculas

Herberto Helder
1ª edição
Lisboa
Porto Editora

193 p.
2018





Um livro inédito de Herberto Helder (1930-2015), “em minúsculas”, que revela uma faceta menos conhecida do poeta, a de repórter em Angola, no semanário Notícia, foi publicado no dia 4 de maio, foi esta quarta-feira anunciado. “em minúsculas” reúne crónicas e reportagens realizadas pelo poeta, e estava previsto ter sido editado em março, pela Porto Editora (PE).
“O trabalho de edição, propriamente dito, demorou mais do que prevíamos, e por isso tivemos de adiar a data de saída”, disse à agência Lusa fonte da PE. O livro resulta da investigação, transcrição, revisão e seleção de textos por Daniel Oliveira, filho do escritor, Diana Pimentel e Raquel Gonçalves, e reúne o trabalho jornalístico de Herberto Helder realizado em Angola, entre abril de 1971 e junho de 1972, que assinou como Herberto Helder e Luís Bernardo.
Cit de Observador



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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Antologia da Poesia Erótica e Satírica - 1ª Edição com ilustrações de Cruzeiro Seixas

Antologia da Poesia Erótica e Satírica: Dos Cancioneiros Medievais à Actualidade

NATÁLIA CORREIA, selecção, pref. e notasilust. do pintor Cruzeiro Seixas

badanas de Luiz Francisco Rebello e David Mourão-Ferreira

s.l., s.d. [Lisboa, 1965]

Afrodite (Fernando Ribeiro de Mello)

1.ª edição

19,2 cm x 12,6 cm

552 págs. + 6 folhas em extratexto







Antologia da Poesia Erótica e Satírica: Dos Cancioneiros Medievais à Actualidade

NATÁLIA CORREIA, selecção, pref. e Sem as ilustrações do pintor Cruzeiro Seixas

Badanas de Luiz Francisco Rebello e David Mourão-Ferreira

Rio de Janeiro  s.d. [Lisboa, 1965]

Afrodite (Fernando Ribeiro de Mello)

1.ª edição ( clandestina editada no Rio de Janeiro depois da proibição da obra em Portugal?

19,2 cm x 12,6 cm

552 págs. + 6 folhas em extratexto






Antologia da Poesia Erótica e Satírica: Dos Cancioneiros Medievais à Actualidade

NATÁLIA CORREIA, selecção, pref. e notasilust. do pintor Cruzeiro Seixasbadanas de Luiz Francisco Rebello e David Mourão-Ferreira

Lisboa: Antígona e Frenesi, 3ª Edição, 1999. 485 p.

2.ª edição da obra em comemoração do 20º aniversário da publicação



3º Exemplar - Edição de 1999 da Antígona em colaboração com a Frenesi - 

Muito bom estado de conservação



Antologia de poesia portuguesa erótica e satírica (dos cancioneiros medievais à actualidade) / sel., pref. e notas Natália Correia
il. Cruzeiro Seixas. ~
4ª ed. - Lisboa : Ponto de Fuga, 2019
 559 p. : il. ; 243 cm.
ISBN 978-989-8881-15-1




4º Exemplar - Edição de 2019 da Ponto de Fuga - 

Muito bom estado de conservação


Peças de Coleção
Dois exemplares disponíveis
Primeiro exemplar Impresso sobre papel superior miolo irrepreensível, por abrir
Segundo exemplar disponível encadernado com impressão na lombada a ouro
Capa foi retirada e volume aparado


Livro proibido durante o Estado Novo. Da imprensa da época (Diário de Lisboa, 8 de Janeiro, 1970):
«Julgamento de Escritores por Motivo da Publicação de um Livro Tido por Imoral – No banco dos réus estão, esta tarde, no Plenário Criminal da Boa Hora, os escritores e poetas Mário Cesariny de Vasconcelos, Luís Pacheco, José Carlos Ary dos Santos e Natália Correia e, ainda, o comerciante Fernando Ribeiro de Melo, o empregado de escritório Francisco Marques Esteves e o técnico têxtil Ernesto Geraldes de Melo e Castro, como presumíveis delinquentes no processo movido pelo Ministério Público, em consequência da publicação do livro “Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica”, a qual foi considerada “abuso de liberdade de Imprensa”.
Segundo a acusação, o livro [...] inclui algumas poesias que “ofendem o pudor geral, a decência e os bons costumes”.
Na tribuma do Ministério Público, toma lugar o dr. Costa Saraiva, ajudante do procurador da República; como patronos dos acusados, intervêm os drs. João da Palma Carlos, Luso Soares, José Vera Jardim, Francisco Vicente, Salgado Zenha e António de Sousa.»

Citado do Observador http://observador.pt/especiais/ha-50-anos-a-indecencia-de-natalia-correia-libertou-nos/

"Segundo o relato do Diário de Lisboa de 21 de Março desse ano, acabaram condenados, no julgamento que terminou a 21 de Março de 1970, Natália Correia, o editor Fernando Ribeiro de Mello, a 90 dias de prisão correccional, substituíveis por igual tempo de multa a 50$00 por dia e mais 15 dias de multa à mesma taxa. Também foram distribuídas penas de 45 dias de prisão – substituíveis por multas — para os escritores Luiz Pacheco (que foi dispensado de pagar por causa da sua situação económica), Mário Cesariny de Vasconcelos, José Carlos Ary dos Santos e Ernesto de Melo e Castro. As penas de Natália, Cesariny, Ary dos Santos e Melo e Castro foram suspensas pelo período de três anos. Os livros apreendidos foram declarados perdidos a favor do Estado para serem destruídos.
A terceira edição da “Antologia” surgiu em 1999 com o selo de uma associação entre a Antígona e a Frenesi, quando as editoras cumpriam 20 anos de existência. Luís de Oliveira e Paulo da Costa Domingos justificam-se: “Dois editores, a contrapelo de quem antes e de quem depois tentou disfarçar a festa do corpo, selam, aqui e em público, a sua inabalável amizade, dando, pois, expressão física a um tão forte conjunto de poemas eróticos e satíricos”. O livro fecha com espírito anárquico, apelando ao prazer: “Os editores dedicam o esforço posto nesta edição aos leitores que fazem do erotismo prática viva e satirizam os costumes e a ordem”. Uma dedicatória à altura de Natália."


1ª Edição, 1965
 200€
1ª Edição Encadernada,1965
120€

2ª Edição Clandestina - Rio de Janeiro, 1965
120€

3ª Edição da Antígona, 1999
 85€

4ª Edição 
Ponto de Fuga: 2019
60€

Comprados em conjunto: 500€
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