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quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tobruk - Peter Rabe - Editorial Minerva - 1ª ed. 1968


Tobruk 
Peter Rabe
1ª edição
1968
Colecção Minerva 
Coleção Capa amarela
Editorial Minerva


Livro em muito bom estado. Como novo! Cadernos miolo por rasgar

Preço: 12€ + portes

Pedidos a 2mitodesisifo@gmail.com ou em www.leiloes.net

3,40€ em correio registado nacional continental ou 1,20€ em correio normal nacional continental




História de Moçambique, FRELIMO, 1ª edição 1971

História de Moçambique
FRELIMO
Departamento de Educação e Cultura
1ª edição
1971
Afrontamento

Coleção Libertação dos povos das colónias, 2
81 p


Livro de história de Moçambique editado em 1971 no Porto pela Afrontamento, baseada na edição clandestina policopiada e alternativa da história oficial portuguesa, editado pela FRELIMO e usado para ensino da história moçambicana aos guerrilheiros e população nas regiões libertadas antes da independência. 

A versão da história de Moçambique publicada na wikipédia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Mo%C3%A7ambique foi feita a partir duma versão condensada desta publicação.

Livro raro e significativo para os Moçambicanos e para a investigação histórica das colónias pela versão alternativa proposta.


Livro usado, lombada parcialmente rasgada. Interior em bom estado. Assinado e datado de 1974 pelo proprietário coevo



Preço: 20€ + portes

Pedidos a 2mitodesisifo@gmail.com ou em www.leiloes.net

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Memorial do Convento, José Saramago, RBA, 1994

Memorial do Convento
José Saramago
 RBA Editores Reunidos
1994
(a 1ª edição data de Outubro 1986)
Coleção narrativa actual
capa dura

Recensão


Memorial do Convento é um romance histórico de José Saramago, conhecido internacionalmente, publicado pela primeira vez em Outubro de 1982. A acção decorre no início do século XVIII, durante o reinado de D. João V e da Inquisição. Este rei absolutista, graças à grande quantidade de ouro e de diamantes vindos do Brasil Colónia, mandou construir o magnânimo Palácio Nacional de Mafra, mais conhecido por convento, em resultado de uma promessa que fez para garantir a sucessão do trono. 

Através da íntima relação entre a narração ficcional e a histórica, o romance critica a exploração dos pobres pelos ricos, que origina a guerra entre os indivíduos, e a corrupção pertencente à natureza humana - com especial enfoque na corrupção religiosa. Revela igualmente o tema do solitário que luta contra a autoridade, recorrente nas obras de Saramago.


Ver e não ver são as chaves simbólicas do romance. Baltasar tem a alcunha de Sete-Sóis, porque apenas consegue ver à luz, enquanto que Blimunda é chamada de Sete-Luas, porque consegue ver no escuro, com o recurso ao seu dom - a ecovisão. Assim, esta dupla, cuja alcunha contém o Sete e a relação Sol-Lua, representa simbolicamente o uno.

Na sua totalidade, as políticas do poder do Portugal contemporâneo são satirizadas pelo autor.

Nesta obra, Saramago retrata a personalidade do rei D. João V e narra também a vida de vários operários anónimos que contribuíram na quixotesca construção do Convento de Mafra. Entre esses operários estava também Baltasar, e o romance foca, entre outras coisas, o seu grande amor por Blimunda, mulher dotada do estranho poder de ver o interior das pessoas. Os dois conhecem um padre, Bartolomeu de Gusmão, que entrou na história como pioneiro da aviação. O trio inicia a construção de um aparelho voador, a Passarola, que sobe em direcção ao Sol, sendo que este atrai as vontades, que estão presas dentro da Passarola. Blimunda, ao ver o interior das pessoas, recolhe as suas vontades, descritas pelo autor como nuvens abertas ou nuvens fechadas.

Após um dos voos da passarola, Bartolomeu foge para a Espanha, perseguido pela Inquisição. Blimunda e Baltasar vão tratando de esconder e de fazer a manutenção à passarola, que estava dissimulada por arbustos em Monte Junto. Um dia, Baltasar ficou preso à passarola, enquanto fazia a sua manutenção, e os cabos que a impediam de se elevar nos céus rebentaram, tendo sido levado pelos ares. A aeronave despenhou-se e Baltasar foi capturado pela Inquisição, acusado de bruxaria. No epílogo da acção, Blimunda recolhe a vontade de Baltasar, enquanto este morre, condenado à fogueira.

(Créditos wikipedia)

Livro Em muito bom estado. Capa dura. Como novo.

Preço: 12€ + portes

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Renovação: História de uma atitude. Arthur Ribeiro Lopes


Renovação. História de uma atitude
Arthur Ribeiro Lopes
1942
1ª edição
Portugália Editora


Republicano, Parlamentar, autor de "Histoire de la Republique Portuguaise" (1939) e A inteligência na literatura nacional (1926)


Estado razoável, algumas marcas de uso nomeadamente 5 agrafos na capa ( visíveis na foto) e assinatura no rosto do actual proprietário



Preço: 12,5€ + portes

Pedidos a 2mitodesisifo@gmail.com ou em www.leiloes.net

3,40€ em correio registado nacional continental ou 1,20€ em correio normal nacional continental




Possibilitando a Paz, Ismael Alves da Costa 1957


Possibilitando a Paz
Ismael Alves da Costa
1ª edição
Imprensa Social
1957


Visão "neo-colonial" do problema das colónias portuguesas de África. Livro interessante na época da sua edição, por refletir uma visão humanista, não convergente com a do regime, na linha dos movimentos de autonomia política ultramarina.


Muito Bom estado, algumas marcas de uso


Preço: 7,5€ + portes

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3,40€ em correio registado nacional continental ou 1,20€ em correio normal nacional continental



D'este viver aqui neste papel descripto. António Lobo Antunes (1ªedição) 2005


D'este viver aqui neste papel descripto. 
Cartas da guerra
António Lobo Antunes
1ª Edição
 2005
Organização
Maria José Lobo Antunes
Joana Lobo Antunes

http://www.citador.pt/biblio.php?op=21&book_id=1370

Ao permitir a publicação destas cartas, Lobo Antunes abre-nos, descaradamente, a porta à sua privacidade. Muitas vezes, ao longo do livro, o leitor sente-se um intruso na intimidade do autor. É impressionante a forma como o grande escritor exprime de forma honesta e comovente os seus sentimentos mais íntimos, uma intensa vida interior que só a solidão proporciona. O amor e a saudade são os temas gerais das cartas.

O subtítulo do livro (“Cartas da guerra”) é, de certa forma, enganador. A guerra é sentida como um monstro estúpido e absurdo, do qual se evita falar. Por dois motivos: porque era vedado ao soldado transmitir informações relevantes e porque, para Lobo Antunes, falar da guerra era algo doloroso. É como se as cartas funcionassem como uma forma de escapar ao monstro e não para dar notícia dele. São desabafos íntimos e, acima de tudo, uma imensa manifestação de amor.

Um dos aspectos mais surpreendentes das cartas é a manifestação dos gostos literários do autor. Surpreendente a forma como revela um certo criticismo em relação a escritores muito conceituados, como se o auto-conceito de Lobo Antunes como escritor superasse todas as estrelas da literatura universal. Mas não; trata-se apenas de momentos de euforia que, em breve, são substituídos por fases de depressão em que se considera o mais fracassado dos escritores.

Ao longo das cartas, vai-nos dando conta, a par e passo, da escrita da sua primeira grande obra: ”Memória de Elefante”. Aqui reside um dos maiores motivos de interesse destas cartas: o relato do sofrimento do escritor, dos seus momentos de euforia e de crises de inspiração. Interessante também a forma como se esforça por recusar influências, se bem que nunca esconda a sua admiração por escritores como Faulkner, Céline ou Garcia Marquez. 

Intimamente, Lobo Antunes vagueia entre uma modéstia exagerada, deprimida, e um convencimento entusiasmado. Talvez essas oscilações sejam o reflexo do momento depressivo que vivia. Mas são também, sem dúvida, traços característicos da genialidade do grande escritor; um escritor que sonhou com o Nobel e que, cada vez mais, o merece.

Mas para lá da genialidade do escritor, da sinceridade das suas confissões, da bravura do soldado/médico, sobressai a grandeza do homem: um homem bom, delicado, sensível, altruísta, generoso – um homem comoventemente bom. 


Muito Bom estado. Novo (nunca foi manuseado)
Assinatura a lápis do proprietário na pág de rosto


Preço: 25€ + portes

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sábado, 13 de outubro de 2012

Constituição Política da República Portuguesa, 1933 (Revisão de 1971)

República de Portugal
Constituição Política da República Portuguesa
Lisboa
Imprensa Nacional
1971


Publicada no Diário do Governo nº 198, 1ª série, de 23 de Agosto de 1971
(Revisão Constitucional de 1971)

Estado do livro:

Esta edição era a adoptada no ensino oficial do 6º e 7º ano do ensino liceal na disciplina de OPAN ( Organização Política e Administrativa da Nação). A presente edição está assinada pelo proprietário coevo e largamente sublinhada pelo estudo.

(Livro marcante da história contemporânea e já raro nas actuais bibliotecas privadas). Inclui texto constitucional seguido de índice ideográfico.

Constituição da República de 1933

Documento fundador do Estado Novo em Portugal, o projecto foi elaborado por um grupo de professores de Direito convidados por António de Oliveira Salazar e por ele directamente coordenado.
O projecto foi objecto de apreciação pelo Conselho Político Nacional e publicado na imprensa para discussão pública.

Aprovação e entrada em vigor

O texto final da Constituição foi publicado em suplemento ao Diário do Governo de 22 de Fevereiro de 1933 e objecto de plebiscito em 19 de Março do mesmo ano.
A Constituição entrou em vigor em 11 de Abril de 1933, data da publicação no Diário do Governo da acta de apuramento final dos resultados do plebiscito.

Alterações

O texto inicial foi objecto das seguintes alterações:
  • Revisão e ratificação pela Assembleia Nacional (1935-1938):
    • Lei n.º 1885, de 23 de Março de 1935;
    • Lei n.º 1910, de 23 de Maio de 1935
    • Lei n.º 1945, de 21 de Dezembro de 1936;
    • Lei n.º 1963, de 18 de Dezembro de 1937;
    • Lei n.º 1966, de 23 de Abril de 1938.
    • A publicação oficial do texto consolidado consta do Diário do Governo de 11 de Agosto de 1938.
  • Revisão de 1945:
    • Lei n.º 2009, de 17 de Setembro de 1945
    • A publicação oficial do texto consolidado consta do Diário do Governo de 6 de Dezembro de 1945.
  • Revisão de 1951:
    • Lei n.º 2048, de 11 de Junho de 1951.
    • Não foi feita publicação do texto consolidado no Diário do Governo.
  • Revisão de 1959:
    • Lei n.º 2100, de 29 de Agosto de 1959.
    • Não foi feita publicação do texto consolidado no Diário do Governo.
  • Revisão de 1971:
    • Lei n.º 3/71, de 16 de Agosto ( publicada no DR a 23/8)
Última Constituição do Estado Novo foi suspensa pela Revolução de Abril e substituída pela Constituição de 3 de Abril de 1976 que fundou a 2º República.


Preço: 12€ + portes

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