Poesia III
José Gomes Ferreira
1971
Círculo de Leitores
Lisboa
(240 + V p.)
(1ª Edição de 1961 na Portugália Editora)
Começou na poesia em 1918 com Lírios do Monte, reapareceu na Presença em 1931 com o poema Viver sempre também cansa, começando aí a mostrar-se o "poeta militante" que será dentro do Novo Cancioneiro.
Iniciando-se, de acordo com a História da literatura portuguesa de António José Barreiros, com um "ténue odor a romantismo saudosista", aproxima-se a partir do 1948 do neo-realismo e mais tarde do existencialismo.
No livro Poesia III de 1961, surge como "o poeta militante da poesia completa: com gritos, protestos, raivas, angústias, lirismo e amor". A sua poesia influencia toda a geração de 60 e 70 em Portugal pela sua assunção da responsabilidade "dos fracassos e iniquidades sociais, comprometendo-se com a sua denúncia e extirpação".
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