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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Dos Dezembristas até aos nossos dias. 100 anos de luta pela liberdade. 1917



Dos Dezembristas até aos nossos dias. 
100 anos de luta pela liberdade. 
1917
A. Gizetti
Nº 4-5 Série de brochuras sócio-políticas.

Edições S. Konnin (Ou Nonnin...?)

Kopek-Bibliotecário Fundada em 1909

64p.

Preço 50 kopeks
Do tempo em que 1 rublo custava mais que 1 $US dólar
Petrograd
Rua Jukovski, 22
Russia



Edição em língua russa. 

Escrito no alfabeto russo de 43 letras (ortografia pré-revolução). alfabeto russo (русский алфавит, русская азбука) na sua forma atual com 33 letras existe desde 1918, apesar que oficialmente até 1942, era considerado apenas com 32 letras pois o E e Ё era considerado a mesma letra só que com versões diferentes.


Por volta 863 os irmãos Cirilo (Кирил) e Metódio (Мефодий), sobre as ordens do Imperador Bizantino Miguel III (Михаил III) estruturaram o alfabeto para a língua eslava. A distribuição e expansão do alfabeto cirílico está associada principalmente as atividades de uma escola búlgara (depois de Cirilo e Metódio). Na Bulgária, o rei Santo Boris em 860 se converteu ao cristianismo e a Bulgária se tornou o centro de propagação da literatura eslava. Com isso foi criada a primeira Escola de Livro Eslava (Преславская книжная школа), a partir daí eles começaram a reescrever os originais dos livros litúrgicos do Cirilo e a fazer as novas traduções eslavas da língua grega, e assim surgem os trabalhos originais em língua eslava antiga. Mas tarde, o idioma eslavo entra na Sérvia, e no final do século X se torna a língua oficial da Igreja na Rus Kievana.

O alfabeto eslavônico (também chamado de velho-eslavo ou cirílico) foi composto principalmente com caracteres gregos, adicionando-se algumas letras hebraícas e árabes. Esse alfabeto primitivo contava com 46 letras, mas no russo ficaram até a revolução de 1917, somente 35 (na verdade eram 37 letras) que consiste em: А, Б, В, Г, Д, Е, (Ё não era considerada como uma letra separada), Ж, З, И, (Й não foi considerada como uma letra separada), І, К, Л, М, Н, О, П, Р, С, Т, У, Ф, Х, Ц, Ч, Ш, Щ, Ъ, Ы, Ь, Ѣ, Э, Ю, Я, Ѳ, Ѵ. A última letra entrou no alfabeto russo, mas de fato a sua utilização quase desapareceu, e ela entrava somente em algumas palavras.

A última reforma importante do alfabeto russo foi realizada entre 1917-1918 e suprimiu ainda mais duas letras que resultou em seu alfabeto atual com 33 letras. Este alfabeto ficou também como base para a escrita da maioria dos idiomas da ex-União Soviética, cuja escrita até o início do século XX estava ausente ou foi substituída pela autoridade soviética.

Декабристов до наших дней. 100 лет борьбы за свободу. В 1917 году
         A. Gizetti
          N º 4-5 серии брошюр социально-политический.
          Издания С. Konnin (Или Nonnin ...?)
          Копейка-библиотекарь Основанная в 1909 году
          Цена 50 копеек
          Петроград
           Жуковский улица, 22
          Россия

Folheto revolucionário impresso em Petrogrado em 1917 com a revolução bolshevique na rua!
Obra de coleção - Raríssima






Sobre a revolução de Outubro e o movimento Dezembrista 

(Com a revolução na rua o folheto comemora os 100 anos de luta pelo liberalismo... na Rússia ainda não bolshevique)



Ruptura fundamental tal como a derrocada do Império Romano ou a Revolução Francesa, a Revolução Russa foi, ao mesmo tempo, uma continuidade: a da marcha dos povos para formas de vida política, social, económica e cultural, que apontam como metas ideais a liberdade e a igualdade. A revolução Russa teve como antecedentes o movimento dos "dezembristas" liberais de 1825; a formação de uma corrente inovadora de tendências muito diversas em que se encontraram e desenvolveram as doutrinações de escritores e ideólogos como Herzen, Bielinski, Bakunine, Tolstoi, etc; a infiltração das doutrinas marxistas e o despontar dos movimentos proletários organizados; a libertação dos servos a partir de 1861; as correntes terroristas, que só pela via do atentado individualista admitiam a libertação das opressões autocráticas e oligárquicas do czarismo; a grande vaga insurreccional que se manifestou em 1905, coincidindo com a derrota russa na guerra contra o Japão. Em 1914, apesar da força subterrânea do movimento revolucionário do proletariado (ainda dividido entre várias correntes), o povo russo foi ainda para a guerra contra a Alemanha e a Áustria-Hungria. Os desaires da guerra num País desorganizado pelo arcaísmo das instituições e pela corrupção, a fome e a miséria que alastravam sobre um povo tradicionalmente pobre e sacrificado, a energia com que as vanguardas revolucionárias assumiram o comando da inevitável insurreição popular, determinaram em 1917 o curso acelerado dos acontecimentos:

Março: Jornadas revolucionárias em Petrogrado, fracasso da repressão (as tropas aderem ao povo insurgido) e desmoronamento provisório do regime czarista. Um soviete de maioria menchevique constitui-se em poder revolucionário. Um comité provisório, eleito pela Duma, recebe a incumbência de substituir o Gabinete czarista. O soviete entrega o poder ao "comité" provisório, que adoptou o seu programa (amnistia, garantia de liberdades políticas fundamentais, convocação da Assembleia Constituinte). Mas o Soviete não desaparece, e só ele conserva o direito de convocar as massas. Concede ao Governo uma confiança condicionada e, passando por cima do executivo, promulga o "prikaz"nº1 sobre a reorganização do exército, que cria a autoridade das comissões de soldados.

Abril: Lenine regressa à Rússia, aproveitando a amnistia promulgada pelo Governo Liberal, e faz adoptar pelo Partido Bolchevisca as Teses de Abril. Contra os Mencheviques, Lenine opta pela tomada imediata do poder pelos Sovietes e pela realização da revolução proletária. Sovietes de soldados e sovietes de operários constituem-se espontaneamente em toda a Rússia, elegendo sovietes locais.

Maio: Novo Governo provisório, de coligação, no qual participam os sovietes. A presença menchevique não acelera a revolução, e aceita-se a continuação da guerra, embora se difundam as palavras de ordem bolcheviques: paz imediata, terra para os camponeses, todo o poder para os sovietes.

Junho: Congresso dos Sovietes, que apoia o governo de coligação e a continuação da guerra.

Julho: "Jornadas de Julho" (manifestações de operários e soldados sob a direcção do Partido Bolchevique, que é, consequentemente, considerado ilegal). Constitui-se um novo governo provisório de maioria social-democrata, cujo 1ºobjectivo é a repressão contra os bolcheviques, cuja influência aumentou no seio dos sovietes.

Agosto/Setembro: Reorganização e manifestos dos grupos de direita. Prepara-se um golpe de Estado, cuja execução é entregue ao general Kornilov. Os sovietes dirigem a resistência popular contra os militares.

Outubro: Acreditando na completa conversão dos sovietes em organizações bolcheviques, Lenine decide a insurreição geral contra o Governo burguês. A 26 de Outubro o soviete de Petrogrado constitui-se, como governo revolucionário provisário, cuja presidência foi assumida poucos dias depois por Lenine. Em 7 de Novembro, com o assalto do operariado armado e dos soldados revolucionários ao Palácio de Inverno, foi quebrado o último foco de resistência militar e política à Revolução. E sob a palavra de ordem: "Todo o poder aos Sovietes", a vitória bolchevique alastrou rapidamente por toda a Rússia europeia e asiática, logo apoiada pela rapidez e amplitude da organização do Exército Vermelho. Na noite de 7 para 8 de Novembro, o Congresso dos Sovietes em Petrogrado confiou o poder de governo ao Conselho de Comissários do Povo, presidido por Lenine, que logo iniciou uma acção enérgica de transformação económica e social revolucionária, ao mesmo tempo que intentava restabelecer, na imensidade do território russo, uma organização firme de Estado socialista.



(PIJOAN, José, História do Mundo, 1ªedição, 11 volumes, Lisboa, Publicações Alfa, 1973, pp.71 e 77)


Folheto marcante, raro e de coleção
Em estado razoável para a idade. Miolo impecável

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