A Missão
Novela
Ferreira de Castro
Guimarães & Cia. Editores
Coleção (Nova série de) Horas de Leitura
104p.
Sobre a obra:
http://leiturasqueapetecem.blogspot.pt/2013/05/a-missao-de-ferreira-de-castro.html
João Paulo Proença
Penso que já mais de uma vez tive oportunidade de aqui manifestar o meu apreço pelos alfarrabistas!
Um destes domingos rotineiros em que me dirigia ao mercado para comprar o almoço do dia (um tradicional peixe para grelhar) dou de caras com a edição dos livros de bolso da Europa América. Nem hesitei e comprei-o logo, até porque o preço era mesmo irrisório: uns meros 50 cêntimos.
Confesso que a leitura do pequeno livro com 134 páginas me encheu as "medidas", sendo que, para mais, o final é absolutamente surpreendente!
A trama conta-se em poucas palavras:
Em plena II Guerra Mundial, em França, coloca-se a questão de assinalar ou não um convento, para que este possa ser visto a partir do ar, pelos bombadeiros alemães, salvaguardando-o assim, graças às convenções internacionais. A questão que se coloca é que assinalar este convento, equivale a denunciar um edifício semelhante (primitivamente um convento de freiras adaptado a fábrica que contribuía para o esforço de guerra francês), pondo em risco a vida dos operários e das famílias que viviam nas habitações em torno: «As mesmas letras que nos protegerem podem representar uma sentença de morte para os homens que ali trabalham.» Após o que (se) pergunta, retòricamente, se as vidas de pouco mais duma dezena de religiosos valerá mais do que as daqueles.
É o que se chama verdadeiramente uma "leitura por prazer"
Confesso que a leitura do pequeno livro com 134 páginas me encheu as "medidas", sendo que, para mais, o final é absolutamente surpreendente!
A trama conta-se em poucas palavras:
Em plena II Guerra Mundial, em França, coloca-se a questão de assinalar ou não um convento, para que este possa ser visto a partir do ar, pelos bombadeiros alemães, salvaguardando-o assim, graças às convenções internacionais. A questão que se coloca é que assinalar este convento, equivale a denunciar um edifício semelhante (primitivamente um convento de freiras adaptado a fábrica que contribuía para o esforço de guerra francês), pondo em risco a vida dos operários e das famílias que viviam nas habitações em torno: «As mesmas letras que nos protegerem podem representar uma sentença de morte para os homens que ali trabalham.» Após o que (se) pergunta, retòricamente, se as vidas de pouco mais duma dezena de religiosos valerá mais do que as daqueles.
É o que se chama verdadeiramente uma "leitura por prazer"
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