Informações de utilização deste blogue

Para ir vendo todas as obras disponíveis nesta montra, é só ir clicando ao fundo da página em Mensagens antigas ou aceder diretamente via arquivo do blogue (árvore de hiperligações à esquerda do texto).

O Blogue tem ainda dois mecanismos de pesquisa por palavra-chave ( título, autor, etc. ) no texto do blogue na caixa de pesquisa no topo superior esquerdo da página (assinalado com uma lupa) e na coluna lateral esquerda (Pesquisar neste blogue).

Contactos, reservas e encomendas: por e-mail para 2mitodesisifo@gmail.com

INTERNATIONAL SHIPPING RATES under request.

Pagamento disponível através de transferência bancária ou via PayPal (solicitar via e-mail NIB ou paypal e-mail )


sábado, 26 de março de 2016

Nó Cego, o regresso Poema de Vasco Graça Moura com uma aguarela de Mário Botas nas Edições O oiro do dia

Nó Cego, o regresso
Poema de Vasco Graça Moura com uma aguarela de Mário Botas nas
Edições O oiro do dia
Coleção Aprendiz de Feiticeiro
Porto
Novembro de 1982
53 p



" Esse tratamento por “você” inaugurado em Sequências Regulares adequa-se bem ao tom elegantemente desprendido que marcará muita da posterior poesia de Graça Moura. E será talvez por razões simétricas que o poeta o irá dispensar, recuperando o “tu”, em Nó Cego, o Regresso (1982), um dilacerado poema de amor em 24 sonetos sem métrica fixa, que sempre me pareceu constituir uma pequena anomalia no percurso desta escrita tão cerebral e tão irónica.


Como livro, julgo que é caso único, mas encontro algo de semelhante, momentos em que o controladíssimo logos da poesia de VGM parece abrandar e deixar passar coisas mais instintivas, menos racionalizadas, em alguns poemas soltos: lembro-me, por exemplo, do poema vésperas, de A Furiosa Paixão pelo Tangível (1987), onde um homem visita uma mulher que se encontra nos cuidados intensivos, um homem cuja voz (e isto é bastante significativo), o poeta, ou o sujeito poético, tem dificuldade em reconhecer como sua. E explica porquê:
“(…) porque eu procuro outros andamentos do mundo,/ outros nós na garganta, mais pensados a frio, outras intensidades/ sacudidas, mais distantes da emoção imediata, e nunca mais diria palavras tão obscuras (…)”
Ainda antes de Nó Cego, o Regresso, Graça Moura publicara Instrumentos para a Melancolia (1980), um volume com características um tanto experimentais e uma prosódia mais áspera do que o habitual, e do qual ele próprio depois dirá ter sido o livro em que encontrou definitivamente a sua voz própria. E em meados dessa década saíram, com um ano de intervalo, dois títulos de que gosto particularmente: Os Rostos Comunicantes (1984) eA Sombra das Figuras (1985)."

Parcialmente Citado de O Público  


"Nos poemas de "vgm" moviam-se figuras e a essas figuras aconteciam coisas"



Peça de Coleção
Capa e miolo em excelente estado sem humidade e miolo por abrir

Preço: 45€ 

com portes registados incluídos para Portugal Continental e ilhas
+ 8€ para correio registado internacional normal
UPS ou correio rápido a orçamentar

Pedidos a 2mitodesisifo@gmail.com


Sem comentários:

Enviar um comentário