O rei mono contra o demónio de Osso Branco
adaptação de Wang Sing-Pei da célebre odisseia
Peregrinação ao Oeste
de Wu Cheng`en
Obra ilustrada através dos desenhos tradicionais chineses por Chao Jung-Pen e Chien Siao-Tai
O rei mono contra o demónio de Osso Branco
adaptação de Wang Sing-Pei da célebre odisseia
Peregrinação ao Oeste
de Wu Cheng`en
Obra ilustrada através dos desenhos tradicionais chineses por Chao Jung-Pen e Chien Siao-Tai
(1973-1975)
Edições Cultura Proletária
tiragem de 6000 exemplares
Lisboa
118 p
Ilustradas a preto e branco
Jornada ao Oeste é conhecida no Ocidente como "a história que inspirou a manga ( histórias aos quadradinhos Dragon Ball".
Acima de toda
a importância histórica Jornada ao Oeste é uma história pra lá de
divertida - cheia de intrigas, perigos e tentações. Monstros e outras criaturas
malignas estão atrás do monge Tang Seng, afinal, basta comer um pedaço da sua
carne para ganhar a vida eterna. Para combater tais ameaças, o guarda-costas Sun
Wukong vai se utilizar dos seus inúmeros poderes, dignos de um Super-Homem:
imunidade contra fogo, água e qualquer instrumento cortante, pode voar montado
em nuvens e névoas, carregar uma montanha em cada ombro, ficar invisível e
transformar-se em qualquer coisa, seja animal vegetal ou mineral.
A lenda
da Jornada ao Oeste vem da dinastia Tang, (618-917), baseada na
peregrinação do monge Xuan Zang para a Índia, em busca de escrituras sagradas do
budismo. Porém a versa da história que se tornou mais famosa foi na versão de Wu
Cheng´en, escrita no século XIV. As Edições Cultura Proletárias lançaram Jornada ao Oeste em
versão ilustrada, com o texto integral de Wu Chen´em traduzido diretamente do
chinês.
Neste volume da versão ilustrada de Jornada ao Oeste, a clássica narrativa da
viagem empreendida pelo monge Xuan Zang e seus companheiros, Sun Wukong, Zhu
Bajie e Sha Seng, em busca das escrituras sagradas do budismo alcança seu ponto
máximo, com o grupo de peregrinos tendo que enfrentar diversos seres demoníacos
para prosseguir em sua missão. Escrita originalmente no século XVI, por Wu
Cheng'en, a obra que inspirou esta versão em quadrinhos representou a unificação
das inúmeras lendas surgidas a partir da história real da peregrinação do monge
Xuan Zang até a Índia.
O romance de Wu Cheng'en tem como protagonista Sun
Wukong, o Rei dos Macacos e um dos discípulos de Xuan Zang. Nascido de um ovo de
pedra, Sun Wukong recebeu o segredo da imortalidade, mas foi expatriado para o
mundo dos mortais e aprisionado sob uma montanha como penitência por seu
comportamento. Quinhentos anos depois, foi libertado para proteger o monge dos
bandidos e demónios que aparecessem em seu caminho, e, assim, conquistar o
perdão definitivo.
A partir do surgimento de Jornada ao Oeste, Sun Wukong, o Rei
dos Macacos, tornou-se o mais famoso e amado herói de toda a literatura chinesa.
O humor e a audácia desse macaco humanizado, que cavalga nuvens e consegue se
transformar em qualquer coisa, tornaram-no tão importante para os chineses que
sua imagem foi explorada pela propaganda oficial durante os dez anos da
Revolução Cultural de Mao Tse-Tung.
Ainda hoje existe uma grande variedade de
desenhos animados, videogames, mangas e filmes sobre o personagem, e um
Festival Sun Wukong é celebrado anualmente na China.
A popularidade do macaco espalhou-se pelo resto do Oriente e chegou ao Ocidente, em parte devido, como se disse. ao enorme
sucesso de Dragon Ball, manga e animação que tem como protagonista Son Goku (nome
que os japoneses dão a Sun Wukong), um garoto travesso que gosta de cavalgar
nuvens.
Um verdadeiro tesouro histórico e cultural.
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