A minha mulher
Anton Tchekov
Contraponto
1996
1ª edição
Versão ( tradução ) de Luíz Pacheco
Ilustrações Luís Filipe
coleção autores estrangeiros
tiragem 1000 exemplares
ISBN 972-95042-1-0
118p
12x16,5
A minha mulher
Anton Tchekov
Contraponto
1996
1ª edição
Versão ( tradução ) de Luíz Pacheco
Ilustrações Luís Filipe
coleção autores estrangeiros
tiragem 1000 exemplares
ISBN 972-95042-1-0
118p
12x16,5
Sobre a mítica Editora Contraponto de Luiz Pacheco
Luiz Pacheco cria a Contraponto: Edições e Distribuição em 1950 (Setembro), na rua Rafael Andrade, nº12 1º, Lisboa. Motivado pela ideia de combate ao regime vigente e pela luta contra as instituições. Concebe uma editora cujo objectivo era a denúncia da situação política, social e literária. O trabalho de escrita, revisão, tratamento gráfico e distribuição era, todo ele, feito pelo Luiz Pacheco. Contava com a colaboração de alguns amigos que se propunham para realizar certas tarefas e, por outro lado, garantir a publicação das suas obras.
Inicia a sua actividade com a publicação do primeiro número de "Cadernos de Crítica e Arte" sob organização e direcção de José Nunes Ferreira e Pitta Simões, tiragem de 2000 exemplares mas vendeu-se muito mal. Artigos publicados: "Sobre a poesia de Carlos de Oliveira"; "Apontamento" de Augusto Abelaira; "O Presidente" de Pacheco; entre outros.
Colaboradores: Augusto Abelaira, Jaime Salazar Sampaio, Arlinda Franco Oliveira, Vasco Vidal, Eugénio Morais Cardigos.
Em 1952 saiu o segundo número de "Cadernos de Crítica e Arte" , com uma tiragem de 1000 exemplares. Desta vez, as vendas superaram as expectativas.
Artigos publicados: Tentativa de publicar uma peça de Garcia Lorca mas foi cortada pela Censura. É alterada por poemas de Pedro Oom e Carlos Drummond de Andrade.
Colaboradores: Luiz Pacheco, Tomás Ribas, Paulo-Guilherme de Eça Leal, Alfredo Margarido, Renato Ribeiro, Manuel Nunes da Fonseca, António Nuno Barreiros, Francisco Aranda, Florentino Goulart Nogueira, Egito Gonçalves.
Em 1962 publica o terceiro, e último, número de "Cadernos de Crítica e Arte". Por questões económicas este número só contém as páginas 1, 2, 7 e 8. A tiragem foi de 1000 exemplares mas 500 ficaram na tipografia da Sertã.
Colaboradores: Luiz Pacheco, Artur Ramos, Ernesto Sampaio, António José Forte.
O primeiro livro publicado pela Contraponto foi em 1951, intitulado "Discurso sobre a reabilitação do real quotidiano" de Mário Cesariny de Vasconcelos.
Logótipo
O criador do logotipo da Contraponto foi o Paulo Guilherme d'Eça Leal. Este está presente na maioria das publicações produzidas pela editora. No caso dos folhetos, panfletos e em stencyl o nome da editora por vezes não surgia no pé da capa ou página ou surgia, em letras normais
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