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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Terra Ocupada, Urbano Tavares Rodrigues, 1964, 1ª edição





URBANO TAVARES RODRIGUES

capa de Luís Filipe Abreu
Lisboa, 1964

Livraria Bertrand

1.ª edição

19,1 cm x 12,5 cm

232 págs.



Por esta altura, 1964, Urbano Tavares Rodrigues era dado na PIDE, não como mero simpatizante de ideais oposicionistas ao regime vigente, mas, de uma vez por todas, como comunista, «[...] após ser signatário de vários abaixo-assinados e petições, nomeadamente para a realização de um congresso de democratas, de amnistia para os presos políticos, contra a censura, ser testemunha de defesa em julgamentos de presos políticos, e por umas quantas actividades e acções mais ou menos “suspeitas” e clandestinas nas JAP [Juntas de Acção Patriótica]. Em 1965 é proibido de dar aulas no ensino particular, porque “não oferece garantias de cooperar na realização dos fins superiores do Estado”. [...]» (Fonte: Luísa Duarte Santos, «Alvor de um poeta de generosidade militante», in Escrevivendo Urbano Tavares Rodrigues – Exposição Biobibliográfica, Museu do Neo-Realismo, Vila Franca de Xira, 2009)


"Qual maioria qual quê! Alguém que puxe fogo ao rastilho e você verá?", defende em "Terra Ocupada" (1963). O espírito subversivo e militante do escritor floresce quando participa na Revolta da Sé em 1959, no mesmo ano em que escreve o primeiro romance, "Bastardos do Sol", um sucesso de vendas em França e Portugal. Constantemente assediado pela PIDE , Urbano é preso por três vezes em Caxias, conseguindo neste período (de 61 a 68) passar para fora obras como "Os Insubmissos" (1961) ou "Exílio Perturbado" (1962). Em França encontrou sempre o refúgio recorrente para um salazarismo que se tornava insuportável para a criatividade e ensino.

Um socialista convicto, Urbano passa também a filiado do Partido Comunista em 1968, tendo no mesmo ano assistido à grande greve geral francesa. Como dirigente do sector intelectual do partido, o escritor critica arduamente o Estalinismo da URSS, elogiando ao mesmo tempo Álvaro Cunhal, figura que o convenceu a fazer parte do PCP. O regresso definitivo de Urbano a Portugal acontece com o 25 de Abril, voltando a trabalhar como professor na Faculdade de Letras.

, in http://www.ionline.pt/artigos/portugal/urbano-tavares-rodrigues-romance-prefacio-no-alentejo por Luís de Freiras Branco


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