A voz dos deuses
Memórias de um companheiro de armas de Viriato
João Aguiar
5ª edição
Editora P&R Perspectivas e Realidades
1985
291p.
Recensão crítica
Em 147 a.C., alguns milhares de guerreiros lusitanos encontram-se cercados pelas tropas do pretor Caio Vetílio. Em princípio, trata-se apenas de mais um episódio da guerra que a República Romana trava há longos anos para se apoderar da Península Ibérica. Mas os Lusitanos, acossados pelo inimigo, elegem um dos seus e entregam-lhe o comando supremo. Esse homem, que durante sete anos vai ser o pesadelo de Roma, chama-se Viriato. Entre 147 e 139, ano em que foi assassinado, Viriato derrotou sucessivos exércitos romanos, levou à revolta grande parte dos povos ibéricos e foi o responsável pelo início da célebre Guerra de Numância.
Viriato foi um verdadeiro génio militar, político e diplomático. Mas, sobretudo, foi o defensor de um mundo que morria asfixiado pelo poderio romano: o mundo em que mergulham as raízes mais profundas de Portugal e de Espanha. É esse mundo, já então em declínio, que este livro tenta evocar.
Viriato foi um verdadeiro génio militar, político e diplomático. Mas, sobretudo, foi o defensor de um mundo que morria asfixiado pelo poderio romano: o mundo em que mergulham as raízes mais profundas de Portugal e de Espanha. É esse mundo, já então em declínio, que este livro tenta evocar.
Sobre o autor:
João Aguiar (1943-2010). Licenciado em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas, iniciou a sua carreira literária em 1984, com a publicação deste A Voz dos Deuses, um dos seus romances mais emblemáticos.
Da sua obra fazem parte quinze romances, o livro de contos O Canto dos Fantasmas e a série juvenil O Bando dos Quatro. Parte da sua obra está publicada em Espanha, Itália, Alemanha e Bulgária.
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