Populorum Progressio
(Progresso dos Povos)
Carta encíclica sobre o desenvolvimento dos povos
SS Paulo VI (Paulus PP VI)
Iovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini - Papa
Populorum Progressio
(Progresso dos Povos)
Carta encíclica sobre o desenvolvimento dos povos
SS Paulo VI (Paulus PP VI)
Iovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini - Papa
Lisboa
Editorial Aster
3 de Abril de 1967
85 p
1ª edição portuguesa da famosa encíclica escrita pelo Papa Paulo VI e publicada em 26 de Março 1967.
Este exemplar é a primeira edição autorizada em Portugal pela Igreja Católica, publicada em Abril de 1967 8 dias depois da sua publicação original pelo Vaticano, conforme Imprimatur na verso da contra-capa:
NIHIL OBSTAT*
Coimbra, 3 de Abril de 1967
Padre José Morais
IMPPRIMATUR*
Coimbra, 3 de Abril de 1967
Ernesto, Arcebispo-Bispo de Coimbra**
* Imprimatur é uma declaração oficial da Igreja Católica, que diz que um trabalho literário ou similar não vai contra as idéias da igreja e que é uma boa leitura para qualquer católico. Em latim, imprimatur significa "deixem-no ser impresso".
Antes do Imprimatur, que é dado por um bispo, passa-se
pelo censor da diocese, que dá o Nihil obstat (nada
contra), e, se o autor do livro for membro de uma Ordem, o Superior dá, antes do censor, o Imprimi potest (pode
ser impresso). Sendo, pois, esta a sequência: Imprimi Potest, Nihil Obstat e,
então, o Imprimatur.
** Dom Ernesto Sena de Oliveira, 25.º conde de Arganil, (Funchal, 30 de abril de 1892 — 13 de Outubro de 1972) foi um sacerdote católico português, arcebispo, bispo de Coimbra de 1948 a 1967.
** Dom Ernesto Sena de Oliveira, 25.º conde de Arganil, (Funchal, 30 de abril de 1892 — 13 de Outubro de 1972) foi um sacerdote católico português, arcebispo, bispo de Coimbra de 1948 a 1967.
Populorum progressio ("Progresso dos povos") é uma famosa encíclica escrita pelo Papa Paulo VI e publicada em 26 de março 1967.
A encíclica é dedicada à cooperação entre os povos e ao problema dos países em desenvolvimento. O texto denuncia o agravamento do desequilíbrio entre países ricos, critica o neocolonialismo e afirma o direito de todos os povos ao bem-estar. A encíclica propõe a criação um grande Fundo mundial, sustentado por uma parte da verba das despesas militares, para vir em auxílio dos mais deserdados.
O texto critica tanto o 'liberalismo sem freio que conduziu ao "imperialismo internacional do dinheiro", como a coletivização integral e a planificação arbitrária, que priva os homens da liberdade e dos direitos fundamentais da pessoa humana.
Populorum progressio é uma das encíclicasa mais importantes da historia da Igreja Católica ainda que tenha suscitado críticas ferozes nos meios mais conservadores, particularmente quando admite o direito dos povos à insurreição revolucionária, nos casos de tirania evidente e prolongada que ofendesse gravemente os direitos fundamentais da pessoa humana e prejudicasse o bem comum do país
....A terra foi dada a todos e não apenas aos ricos. Quer dizer que a propriedade privada não constitui para ninguém um direito incondicional e absoluto. Ninguém tem direito de reservar para seu uso exclusivo aquilo que é supérfluo, quando a outros falta o necessário. Numa palavra, "o direito de propriedade nunca deve exercer-se em detrimento do bem comum, segundo a doutrina tradicional dos Padres da Igreja e dos grandes teólogos". Surgindo algum conflito "entre os direitos privados e adquiridos e as exigências comunitárias primordiais", é ao poder público que pertence "resolvê-lo, com a participação ativa das pessoas e dos grupos sociais".
—Paulo VI, Encíclica Populorum progressio, § 23
Edição pobre em papel de 100 gramas e Capa Brochada de cartolina de 125 gramas, presume-se que por opção editorial.
Capa bastante suja dada a baixa qualidade do papel. Miolo amarelecido mas limpo.
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